quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Regras da Estrada


GUERREIRAS MC
Um moto Clube é bem mais do que vestir um colete!                          
Um moto clube deve sempre começar a partir de um grupo de amigos, pessoas com  afinidades e a mesma paixão.
Os passos mais importantes devem ser a amizade, o companheirismo e o respeito para com as companheiras e os outros motociclistas.
Para perfeito andamento do clube é primordial que se tenham algumas regras:
Respeito as companheiras, Respeito às outras bandeiras, respeito às leis nacionais, respeito à natureza e à vida.

COMO VIAJAR COM SEGURANÇA
O trem de viagem é composto primeiramente pelo Capitão de Estrada  ou líder  e seu Auxiliar, que sempre será a segunda moto da formação e na normalidade estará do lado direito da faixa de rolamento. Serão seguidos pelos demais integrantes do trem na formação “passos na areia” . Aproximados 2s de distancia uma da outra moto.
O motociclista que seguirá à frente do comboio, chamado de "lider" ou "capitão” será, preferencialmente, um componente da diretoria,  podendo este, para melhor desempenho e segurança do comboio, quando, no todo ou em parte, não conhecer o itinerário, designar outro integrante do MC, que seguirá à frente do "lider", no trecho por este desconhecido ,constantemente com a visão dos retrovisores e sempre que possível estará contando se todos os integrantes estão na estrada. Ele juntamente com o Ferrolho determina a velocidade do Trem.
Fechando este trem, estão o Auxiliar de Ferrolho e por último o Ferrolho.
A formação segue a sequencia de hierarquia, Capitão, Auxiliar de Capitão, integrantes, Auxiliar de ferrolho e o Ferrolho.
A responsabilidade de cada integrante em manter essa unidade é grande. O menor descuido pode gerar uma confusão, acidentes ou acabar com a viagem.
Para que isso não aconteça a primeira regra é “ninguém ultrapassa ninguém”.
Auxiliar do Capitão: Segunda moto da formação, solicitado pelo Capitão para verificação geral, mudança de faixa, fluxo dos veículos,
Em rodovias de três ou mais pistas, o comboio manter-se-á, preferencialmente, na pista central. Em rodovias de duas pistas, manter-se-á na pista da direita. Em rodovias de mão dupla, o comboio com grande número de motos deve abrir espaços em subgrupos de seis a oito motos, permitindo, assim, a ultrapassagem gradual dos veículos mais rápidos, cuidando para que apenas um veículo por vez ocupe o "buraco" propositadamente criado.
Segurança do grupo.
Ajudante de Ferrolho: comunicação entre Ferrolho e o Capitão nas possíveis ocorrências, assistência a quem parou na estrada e demais providências assistenciais.
Ferrolho: Cargo complexo e complicado. Exige um motociclista experiente que esteja em sintonia com o Capitão. O Ferrolho tem que ter percepção dos movimentos críticos, saber o momento certo para abrir (a esquerda) e dar passagem para um veículo em maior velocidade e também o momento para se bloquear a estrada para a ultrapassagem segura do trem. Em cada viagem irá encontrar uma dificuldade e terá que ter solução para melhor proteger o grupo.
Visitante: O visitante é de total responsabilidade de quem o convidou para participar da viagem. E deve viajar junto com o trem posicionado à frente do ferrolho e atrás do integrante que o convidou.
Triciclo e Carro de apoio: Podem seguir o trem mas, depois do Ferrolho.
Integrantes de outros moto clubes devem viajar sempre fora do trem.
O TREM EM MOVIMENTO
A melhor formação na estrada é “Passos na Areia”.
Evitar o zig zag, ou mudança de faixa de rolamento.
Mantenha uma distância segura da moto da frente, esta distância deve variar de acordo com a velocidade do trem.
Em caso da estrada não propiciar a formação passos na areia, por condição do asfalto, o trem deverá reduzir a velocidade e passar para a formação fila indiana com a distância entre motos aumentada e voltando a formação inicial após passar o trecho ruim.
ESTACIONAMENTO
A melhor maneira de estacionar todas as motos é manter um intervalo suficiente entre as motos, caso alguma moto venha a cair, não provoque o efeito dominó com as demais.
SEGURANÇA
Esta segurança é composta pelas condições gerais de sua moto, (elétrica, mecânica, pneus e documentação) pelas suas vestimentas (jaqueta, viseira, capacete, luvas e botas), pelas suas bagagens devidamente acondicionadas e afixadas à moto e principalmente pela sua condição de saúde. Você deve estar em pleno gozo de suas faculdades físicas e mentais para fazer uma viagem com segurança.
Capítulo III
DA QUESTÃO DE ORGANIZAÇÃO
Devem os motociclistas ao combinar uma viagem em conjunto, formando um Trem, organizar e deixar bem claro a todos os seus participantes que:
1 . A qual velocidade o Trem vai andar;
2 . Qual a distância a ser percorrida entre cada parada, já determinando os locais de parada, se for assim for possível;
3 . O tempo de cada parada;
4 . Local de encontro no destino;
5 . Outros aspectos.

DA QUESTÃO DE RESPEITO À PALAVRA
Cada motociclista é livre, tem a liberdade de escolher se anda ou não no Trem.
Porém, quando ele toma a decisão de andar no Trem ele está empenhando sua palavra que vai aceitar as regras estabelecidas, tais como limite de velocidade, tempo de parada e outras decisões.
Ele deixará o seu direito fundamental de liberdade em prol de outro fundamento do motociclismo que é o do companheirismo.
Quando ele viola as regras do Trem, além de faltar com respeito aos demais motociclistas, deixar sua palavra sem valor, ele está colocando em risco a amizade e inclusive a segurança dos demais, pois a partir da formação do Trem estão contando com ele.
Deverá ser mantida uma distância do colega da frente, suficiente para não entrar veículos estranhos ao comboio, salvo em casos de estrita necessidade.
No trecho do percurso em que houver eventual engarrafamento, deverão as motocicletas adiantarem-se, seguindo o "líder" ou outro componente por ele indicado, até o local em que termina o congestionamento, onde deverão abrigar-se e permanecer aguardando os triciclos e/ou carros integrantes do comboio.
Os comandos emitidos pelo "líder" podem ser por voz ou por gestos. Os comandos por gestos são feitos com os braços, devendo ser repetidos pelo demais integrantes, até o penúltimo, e obedecem os seguintes critérios:

Coluna por um - alternada
Braço esquerdo esticado, na vertical, mão fechada, com o indicador apontado para o alto.
Coluna por dois
Braço esquerdo esticado na vertical, mão fechada, com os dedos indicador e médio esticados em forma de V.
Linha
Os dois braços ficam esticados na horizontal, com as palmas das mãos voltadas para baixo.
Cunha
Braço esquerdo para cima, com a mão formando uma cunha, com a abertura voltada para o comboio (como uma letra V invertida).
Parar adiante
Com o dedo indicador e o braço em diagonal, apontando para o lado em que irá parar.
Óleo ou água na pista
Mão esquerda pendente ao lado da perna esquerda, com a palma voltada para baixo, simulando uma esfregada no piso.
Obstáculo (quebra-molas) na pista
Mão esquerda pendente ao lado da perna esquerda, com a palma voltada para trás, simulando um pêndulo.
Parar imediatamente com toda a manobra
As duas mãos espalmadas, cruzadas acima da cabeça, simulando a letra X.
Obs.: este comando pode ser substituído, esticando-se o braço esquerdo para cima, com a palma voltada para frente e os dedos unidos e esticados.

As ultrapassagens, sempre que possível, devem ser feitas de forma contínua, ou seja, o "líder" deve aguardar condições que permitam a ultrapassagem de todo o comboio. Após o "líder" efetuar a ultrapassagem, imediatamente sinalizará e retornará à pista anterior, sendo seguido pelos demais, vez por vez, retomando a formação de coluna por um, alternada.
Curtir a viagem na ida e na volta
Confraternizar no local do encontro e voltar contente,
Com segurança e tranquilidade.
Boa estradas!!

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